A adição de conservantes aos alimentos no mundo moderno é crucial para a preservação das características, como sabor e aparência, bem como seu valor nutritivo. Podem-se separar esses conservantes em basicamente duas classes: naturais e artificiais.
Os mais utilizados pela indústria alimentícia são os conservantes artificiais, visto que são mais eficazes contra uma gama maior de microbianos e conseguem preservar o produto por mais tempo. Entretanto, a principal desvantagem do uso desses conservantes está relacionada ao efeito negativo ao consumidor, já que existem diversos estudos relacionando esses compostos a reações alérgicas, tosse, azia e até casos mais graves, como câncer.
Diante disso, os conservantes naturais podem ser uma excelente opção para preservar e aumentar a vida útil dos alimentos, sem que o consumidor tenha que ficar preocupado com alguma reação negativa em seu corpo.
Tipos de conservantes
Antioxidantes: Impedem a oxidação do alimento. O ácido ascórbico, ou Vitamina C, é comumente utilizado em alimentos como antioxidante.

Antimicrobianos: Inibem o crescimento e destroem microrganismos que possam alterar a qualidade do produto.
Inibidores de enzimas: Atuam diretamente em enzimas impedindo que elas acelerem o processo de deterioração.
Conservantes naturais mais utilizados
Há conservantes que são encontrados facilmente em supermercados e lojas de produtos naturais, os quais são:

- Vinagre
- Limão
- Sal
- Açúcar
- Alho
- Cravo-da-índia
- Orégano
Já os conservantes utilizados pela indústria alimentícia são:
- Sorbato de potássio
- Nitritos de sódio/potássio
- Ácido láctico
- Vitamina C
Por que utilizar os conservantes naturais?
Os produtos que possuem apenas aditivos naturais em sua composição podem afirmar no rótulo que o produto é totalmente natural. Produtos que possuem definições como produto orgânico ou produto natural são bem atrativos para o consumidor que deseja evitar o consumo de aditivos químicos. Constantemente, entregam aroma natural aos alimentos, além de apresentarem um custo mais baixo. Contudo, esses conservantes não atingem todas as bactérias e fungos, e podem ter sua potência variada de lote em lote, exigindo então concentrações elevadas nas formulações, podendo interferir no sabor, consistência ou aroma.
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